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DIPLOMACIA
No primeiro dia de cumprimento da medida judicial na cidade, americanos reclamaram do sistema precário
Fila de identificação passa de 1 hora no Rio
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Uma fila de espera de mais de
uma hora e um sistema precário e
burocrático para coleta de digitais
foram as principais reclamações
dos americanos que chegaram
ontem ao Rio e já tiveram de ser
identificados pela Polícia Federal,
tirando foto e deixando suas impressões digitais.
"Eu não fiquei irritado com a
identificação, mas com os métodos obsoletos", disse o especialista em telecomunicações Lauren
Hall, que vinha de São Francisco e
disse ter ficado mais de uma hora
na fila e ainda mais 15 minutos
apenas para ser identificado.
A PF não dispõe de equipamento eletrônico para colher impressões digitais -todo o processo é
executado de forma manual.
Hall se declarou "contente" de
saber que o Brasil também se esforça por combater o terrorismo.
"O 11 de Setembro é um bom
exemplo de por que devemos
identificar as pessoas", disse.
Já o californiano Rex Polkinghorne, 30, disse que se sentiu
constrangido com o procedimento. "Eu me sinto como um criminoso." Sua identificação, segundo
ele, também levou 15 minutos.
A PF do Rio, que só recebeu anteontem à tarde a ordem de identificar todo cidadão americano
desembarcando no Estado, informou que dois papiloscopistas foram deslocados para o aeroporto
do Galeão para cumprir a decisão
da Justiça Federal.
A previsão da PF era que os nove vôos esperados ontem dos
EUA trouxessem por volta de mil
americanos. Até a conclusão desta edição, cerca de 300 americanos já haviam sido identificados.
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