São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

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"Fiz da minha filha minha bengala"

O meu problema surgiu no final do ano 2000, quando passei a ter episódios de tontura pelo menos uma vez por semana. Naquela ocasião não dei muita importância. Só decidi procurar um médico três meses depois, quando as crises começaram a se agravar e eu percebi que a tontura afetava as minhas atividades cotidianas -eu não conseguia mais dirigir nem trabalhar.
Fui ao médico, fiz uma série de exames e tive o diagnóstico de labirintite provocada por uma antiga infecção no ouvido esquerdo. Comecei a tomar remédios e fiquei bem. Suspendi a medicação porque quase não tinha mais crises.
Mas, em 2004 eu tive uma crise muito forte e voltei a ter limitações até dentro de casa. Não saía mais sozinha, fiz da minha filha minha bengala. Fui novamente ao médico e ele me encaminhou para a reabilitação vestibular. Foram 60 dias de sessões diárias, de 40 minutos cada, pelo menos duas vezes por dia.
Eu tinha tontura durante os exercícios, mas nunca pensei em desistir. Eu queria encontrar a cura para o meu problema, por isso eu enfrentava os exercícios de maneira confiante. Em dois meses as crises desapareceram e nunca mais tive nada. A reabilitação foi fundamental para mim.


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