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PLANTÃO MÉDICO
SP terá congresso sobre hanseníase
JULIO ABRAMCZYK
Cerca de 11 milhões de portadores de hanseníase (lepra) foram
considerados curados desde o início da campanha desencadeada
pela OMS (Organização Mundial
da Saúde), na década de 1990, para a eliminação da doença.
Entretanto, novos casos podem
ter o seu diagnóstico postergado,
como assinalam os professores
Warwick J. Britton e Diana N.
Lockwood na revista "The Lancet" (2004;363:1209-19).
Foi o caso, entre 1995 e 1999, de
pacientes do Hospital de Doenças
Tropicais de Londres, com diagnóstico retardado em 80% dos casos, apesar de anteriormente
atendidos por médicos. Atrasar o
início do tratamento pode provocar graves conseqüências, como
danos em nervos (neuropatia periférica) e incapacidade física.
O Brasil ocupa o segundo lugar
no mundo em número de doentes
e o primeiro na América Latina,
segundo os organizadores do 2º
Simpósio Brasileiro de Hansenologia, que acontece em Ribeirão
Preto (SP), de 22 a 24 de julho.
A reunião, promovida pela Sociedade Brasileira de Hansenologia, visa colaborar com o Programa de Eliminação da Hanseníase
no Brasil do Ministério da Saúde.
A sociedade é o resultado da
"Escola de Hansenologia" de São
Paulo, com as pesquisas pioneiras
como a presença do fator genético
relacionado ao teste de Mitsuda
(fator N de Rotberg), introduzido
pelo professor Abrahão Rotberg.
E-mail - julio@uol.com.br
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