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PLANTÃO
Uma doença leva o idoso a esquecer que ele existe
JULIO ABRAMCZYK
O aumento da população idosa em todo o mundo aumenta
igualmente a importância de
dar atenção não só para a saúde
física mas também para a mental da população com mais de 65
anos. A partir dessa idade, surgem afecções próprias dos idosos, e uma das mais devastadoras -para os familiares e para o
próprio paciente- é a doença
de Alzheimer, que também pode surgir entre os 40 e 50 anos.
Os médicos ainda não sabem
o que provoca a doença. Mas ela
tem como característica a morte
dos neurônios (a unidade funcional do sistema nervoso) e a
diminuição da síntese de mediadores químicos, o que impede a
transmissão de informações pelo cérebro.
Um cérebro sem neurônios fica sem memória e tudo o que
uma pessoa aprendeu e apreendeu em toda a sua vida desaparece. É como se retornasse à fase
de bebê, em que até a comida é
dada na boca.
No próximo dia 21, Dia Mundial da Doença de Alzheimer,
determinado pela Organização
Mundial da Saúde, será instalado em São Paulo o 4º Congresso
Brasileiro de Alzheimer (telefone 0/xx/11/3062-1722).
Durante três dias, a Associação Brasileira de Alzheimer (e-mail: abraz@abraz.com.br), que
promove o evento, reunirá familiares, cuidadores desses pacientes e profissionais da área
para abordagem multidisciplinar da doença, inclusive nos aspectos jurídicos que envolvem
bens familiares.
O objetivo da reunião, segundo Vera Pedrosa Caovilla, que
preside a associação, é formar
uma conscientização nacional
para o problema que afeta cerca
de 500 mil brasileiros.
SONO
Durante o dia pode ser sinal de doença
Neurologistas e psicólogos debatem na próxima quarta-feira, dia
7, a partir das 19h30, na Associação Paulista de Medicina (tel. 0/
xx/11/3188-4252), problemas da narcolepsia. Trata-se de um grave distúrbio do sono, de difícil diagnóstico, que provoca sonolência diurna excessiva. Seus portadores podem ser confundidos
com preguiçosos ou dorminhocos na escola ou no trabalho.
PICADA DE COBRA
Atendimento rápido é melhor
Ao contrário do consagrado pelo público, aumentar o corte da
pele, sugar o local da picada de cobra e aplicar um torniquete ou
gelo não ajuda a vítima. Além de postergar atendimento médico
adequado, essas medidas podem contaminar o ferimento ou
provocar danos em nervos e vasos sanguíneos, explicam especialistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland.
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