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Djane quer solo de guitarra ao entrar na igreja
DA REVISTA
"Eu já sei de todos os detalhes,
tenho tudo na cabeça. Minha melhor amiga tem uma empresa de
cerimonial de casamento e vai me
ajudar a organizar tudo", diz Djane Saiter, 34, estudante de direito,
sem namorado há seis meses.
Planejar a festa, a vida a dois e o
futuro apartamento é atividade
corriqueira para ela e as amigas
com quem compartilha o sonho.
"Há muito tempo a gente discute
o que cada uma fará. Conforme a
gente crescia e desenvolvia uma
habilidade ou profissão, a incorporava ao "projeto do casamento".
Sou cantora lírica e devo cantar
no casamento de uma delas."
Djane mora em Vitória (ES).
Imagina a cerimônia na catedral
que vê de casa, só que com banda
de rock e DJ. Nada de marcha
nupcial. "Sou roqueira, quero entrar com solo de guitarra ao vivo."
Ao contrário da maioria das garotas que cultivam planos do casamento, Djane não é contra ir
morar com o namorado antes.
"Seria bom para saber se daria
certo. Posso até acabar morando
com mais de uma pessoa, mas casamento mesmo quero um só."
Também não quer uma grande
cerimônia: "É um casamento para
mim, com tudo o que tiver direito, não para os outros." Fora a trilha sonora, a cerimônia respeitará
o clássico. Flor na decoração, convite formal, vestido branco e padrinhos, que ela já sabe quem são.
O bufê será tradicional, mas a festa terá "jam session" dos amigos.
Sem pressa, ela quer achar o
marido ideal. "Vários caras já quiseram se casar comigo, mas quando a gente constrói o sonho, não
quer qualquer um." E o sonho está bem construído. "Se quiser casar amanhã, está tudo planejado."
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