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OUTRO LADO
Presidente de grupo diz que indisciplina causou afastamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Presidente da Associação
de Voluntárias do Hospital
das Clínicas há 17 anos, Maria Luiza Passos Maia, 78, explica que os afastamentos
ocorreram "geralmente por
indisciplina".
Além de comandar os 292
voluntários -18 deles homens-, Maia administra as
contribuições mensais de R$
10 dos integrantes da associação e doações, utilizados
para a compra de cestas básicas, fraldas geriátricas, cadeiras de roda, remédios que
não são pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e passagens aéreas.
Maia afirma que Palmira
Licciardi, uma das afastadas,
"ficou com muitos poderes".
Segundo Maia, Licciardi ficou descontente depois que
retiraram a sala que ocupava
como coordenadora do voluntariado no Prédio dos
Ambulatórios. "Ela disse
que sem sala não ajudaria na
campanha da catarata. Já Tereza Carreño foi afastada
porque não daria assistência
adequada aos pacientes",
diz. "Soube que ela só se dedicava a quem gostava."
De acordo com a presidente, pelo estatuo, os afastados
podem solicitar uma assembléia da associação para discutir os casos.
"Elas é que precisam pedir.
É proibido ir a órgão público
para se defender. Elas devem
procurar a nossa associação", declara.
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