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OUTRO LADO
Secretaria defende a qualidade das apurações policiais
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria de Segurança
refuta, em nota, a avaliação
de que 85% dos inquéritos
foram arquivados em 2003
por problemas na investigação. Se promotores ou juízes
encontraram problemas nos
inquéritos, deveriam ter solicitado novas investigações,
aponta a secretaria.
O delegado-geral adjunto
da Polícia Civil, Luiz Carlos
dos Santos, diz que a resolução de 1999 da Secretaria de
Segurança não retarda a investigação, como alega o
promotor Carlos Talarico.
"É para iniciar logo a investigação que o local do crime é
preservado", afirma Santos.
Desde março de 1999, informa a secretaria, o Instituto de Criminalística recorre
a exames de DNA e analisa
amostras com técnicas mais
modernas, o que impede a
repetição de casos como o da
perda da única amostra de
sêmen do motoboy Francisco de Assis Pereira, em 1998.
No caso investigado na estação de trem no Brás, em
que a acusação de tentativa
de homicídio foi desclassificada com a alegação de que a
polícia não examinara o local do disparo, a secretaria
diz que o procedimento adotado foi correto.
"Todos os envolvidos na
ocorrência foram ouvidos, a
arma foi apreendida e periciada", descreve a nota.
Não houve irregularidade
na investigação que resultou
na prisão de G.S., segundo a
secretaria.
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