São Paulo, sábado, 06 de setembro de 2008

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Outro lado

Comandante defende PM investigado

DA REPORTAGEM LOCAL

O coronel da PM Wagner Cesar Gomes de Oliveira Tavares Pinto, comandante do sargento Richardson Alcântara, disse que as três denúncias de homicídios contra seu subordinado foram em confrontos com bandidos.
"Todos esses casos foram de troca de tiros. Tanto é que foram arquivados", disse o coronel responsável pela Polícia Militar de Guarulhos.
O oficial não autorizou a reportagem a conversar com Richardson. "É uma decisão do comando-geral da PM."
Desde a última terça-feira, Richardson e o soldado Ezequiel Ramos da Motta, 36, foram afastados das ruas por seus superiores para que sejam apuradas as denúncias de que os dois torturaram Renato Correia de Brito, 24, William César de Brito Silva, 28, e Wagner Conceição da Silva, 25, para que eles confessassem ter violentado sexualmente e matado Vanessa Batista de Freitas, 22.
"Os PMs fazem serviço administrativo interno", disse o coronel, que deve concluir até quinta-feira a apuração sobre a existência ou não de tortura. "Até aqui não há indícios de tortura." (KT e AC)


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