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Hospital diz que irá investigar morte de bebê
DA AGÊNCIA FOLHA
A médica que realizou o atendimento do recém-nascido
que, segundo a família, emitiu
sons e se mexeu quando era velado disse que, quando ele foi
levado novamente ao hospital,
estava sem vida. O caso aconteceu na madrugada de quarta,
em Canela (122 km de Porto
Alegre). A família disse que o
bebê chegou ao hospital respirando e com batimentos.
O Hospital de Caridade divulgou ontem nota onde declara que instaurou uma comissão
para apurar os fatos e diz lamentar o ocorrido.
Na nota, o hospital diz que
"até que se apurem os fatos, as
pessoas não podem emitir juízo
de valor a respeito, pois existem casos semelhantes na literatura médica".
A obstetra que fez o parto do
bebê Bryan Velhos Padilha, que
não quis ter o nome divulgado,
disse que ele morreu após um
parto normal difícil, por anóxia
(falta de oxigênio no cérebro).
Segundo ela, quando ele retornou ao hospital, trazido pelos familiares que disseram tê-lo visto emitindo sons e se movimentando, estava sem vida.
Mas que, mesmo assim, o procedimento de ressuscitação foi
retomado, sem sucesso.
A avó paterna de Bryan,
Lourdes Herold, disse que a família continua muito abalada
com o ocorrido e aguarda o resultado das investigações policiais para tomar providências.
"Só queremos entender o
que aconteceu. Meu neto chorou dentro do caixão. Não fomos só nós que vimos, mas todo
mundo que estava lá, inclusive
de velórios vizinhos", afirmou.
O corpo de Bryan foi exumado anteontem e um relatório
preliminar sobre a causa e o horário da morte deve ser divulgado depois de amanhã.
(RENATA BAPTISTA)
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