São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002 |
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PERSONAGENS DA CRISE Estamos pagando o preço por nos considerarmos dignos de uma universidade pública de qualidade e, como isso nada vale na luta política do poder da burocracia universitária, estamos aqui MARILENA CHAUI Professora do Departamento de Filosofia e membro da comissão dos notáveis da FFLCH, em debate na Folha
Há uma tendência a
achar que, dentro dos
limites colocados, [91
novos professores] é um
horizonte bastante
aceitável e historicamente inédito
Na última década, a reposição dos docentes não seguiu uma política de defesa da qualidade de ensino. Eu diria que houve um problema de gestão em relação ao número mínimo de docentes necessário. E faltou uma articulação com a reitoria
Apesar de os alunos
não terem professor
neste ano, eles têm pelo
menos a expectativa de
que, com nosso
movimento, no ano
que vem conseguirão
ter esse professor. Em
nenhum outro lugar
eles teriam
O que nos leva a contratar um novo docente para o departamento é a análise
da carga didática. Se
um departamento
tem professor com
quatro, cinco horas
de carga, não precisa
de novos docentes
A greve tem origem e
necessidade reais e
localizadas e ganhou
uma dimensão política.
Não tenho nenhuma
dúvida disso.
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