|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Passos da descoberta percorrem 4 fases
DA REVISTA
A base do pensamento sobre a
sexualidade na infância ainda
comporta as definições do pai da
psicanálise, Sigmund Freud, sobre quatro fases do desenvolvimento da criança: oral, anal, fálica
e de latência.
As faixas etárias de cada uma
delas não são absolutas, mas até
aproximadamente dois anos, na
chamada fase oral, o prazer se
concentra na região da boca: ela
suga o seio da mãe, chupa mamadeira, come papinha, regurgita
(mas já é capaz de ter sensações
agradáveis nos órgãos genitais).
De dois a três anos, na fase anal,
ela começa a perceber que pode
controlar o esfíncter (músculo envolvido na evacuação), cujos movimentos também proporcionam
sensação de prazer. Pais e professores reforçam essa etapa, perguntando o tempo todo se a
criança quer fazer cocô ou xixi.
De quatro a seis anos, dá-se a fase fálica, quando começam a descobrir e a explorar seus órgãos sexuais e a perceber as diferenças
anatômicas entre meninos e meninas. A curiosidade estimula a
masturbação e as brincadeiras sexuais com outras crianças. O orgasmo é possível, embora meninos não ejaculem. Ela já tem consciência de sua identidade sexual
(o que é diferente de orientação
sexual, que pode ser homo, bi ou
hétero). É também a etapa das
perguntas sobre sexo.
A partir dos sete anos, ocorre a
latência, ciclo anterior à puberdade. A criança está se preparando
psiquicamente para as intensas
mudanças que virão, mas a sexualidade fica em segundo plano.
Texto Anterior: Família: Pais aprendem a lidar com sexualidade que engatinha Próximo Texto: Especialistas apontam saídas de saias justas Índice
|