|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Empresa nega responsabilidade sobre anúncios
DA REPORTAGEM LOCAL
A Souza Cruz não quis comentar se há ou não mensagem subliminar no comercial
do cigarro Free, como acusa o
Ministério Público de Brasília.
A empresa insiste em afirmar
que a responsabilidade do comercial é da diretora Daniela
Thomas, contratada pela empresa para a execução do filme.
A fábrica de cigarros alega
que não fez nenhum acordo
com o Ministério Público de
Brasília sobre os comerciais do
Free. Diz que aceitou retirar as
campanhas até que fossem esclarecidas as dúvidas sobre a
suposta mensagem subliminar
e a acusação de que seria dirigida a adolescentes.
Em nota enviada à Folha, a
empresa diz que apresentou
dois pareceres de psiquiatras
contestando a hipótese dos
promotores.
A reportagem da Folha solicitou cópias dos pareceres à
Souza Cruz, mas a companhia
negou, alegando que são peças
sigilosas, feitas exclusivamente
para a disputa jurídica.
Os psiquiatras, de acordo
com informações da companhia, concluíram que não há
mensagem subliminar na campanha do Free e que o filme não
fere a legislação que proíbe publicidade de cigarro para menores de 18 anos.
Texto Anterior: Fumo: Indústria é acusada de ter criança como alvo Próximo Texto: "Comercial é só um clipe para vender cigarro" Índice
|