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Teste genético detecta mutação e indica riscos
DA REPORTAGEM LOCAL
Mulheres com histórico familiar de câncer da mama ou
do ovário podem recorrer a
testes genéticos que detectam a
mutação dos genes BRCA1 e
BRCA2, envolvidos nesses dois
tipos de tumores malignos.
Os exames estão disponíveis
em centros de aconselhamento
genético de hospitais privados,
como o Sírio Libanês e o Albert
Einstein, e de instituições públicas, como o Hospital do
Câncer de São Paulo e o Inca,
no Rio de Janeiro.
De acordo com o médico
Carlos Alberto Moreira Filho,
do Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, a mulher
tem de 40% a 60% de chances
de ter câncer do ovário se o teste detectar mutação do gene
BRCA1. Se a alteração for constatada no gene BRCA2, as
chances caem para 20%.
Quando detectada a mutação, pode ser indicada a retirada preventiva dos ovários, dependendo da idade da paciente
e do desejo ou não de ser mãe.
Também há prescrição de quimioterapia profilática.
Para Maurício Abrão, professor do departamento de ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, é inviável usar os
marcadores em programas de
rastreamento populacional
porque só 1% dos cânceres do
ovário é hereditário.
(CC)
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