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Estudantes reclamam da reitoria
DA REPORTAGEM LOCAL
A queixa dos estudantes da
FFLCH de superlotação das salas
de aula e falta de professores não é
um problema restrito à graduação. As condições precárias de
funcionamento dos cursos já atingiu também os programas de
mestrado e doutorado. A FFLCH
forma a maioria dos pós-graduandos da USP.
"O prazo para concluir a pós-graduação vem diminuindo sistematicamente, mas não há condições de terminar o curso em tempo hábil. Não há professores suficientes", afirma José Menezes, 39,
doutorando em história econômica e professor da UFMA (Universidade Federal do Maranhão).
Segundo o aluno do terceiro
ano de letras Gustavo Garcia, 28,
faltam docentes até para disciplinas obrigatórias. "Muitos não podem se formar pois alguns cursos
não são oferecidos por causa da
ausência de professores. Do jeito
que está, a faculdade vai fechar."
Os estudantes apresentaram à
reitoria um estudo no qual defendem a contratação de 259 professores. "Queremos uma política
clara de contratação de professores na mesma proporção dos que
se aposentam", afirmou Garcia.
"A estratégia da reitoria é de não
negociar com os alunos. Ela não
deixa claro os critérios de contratação de professores para algumas unidades e não para outras.
Os estudantes da USP podem até
entrar na Assembléia Legislativa
de São Paulo, mas não têm direito
de participar da Comissão de Claros da universidade."
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