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outro lado
Veículos parados esperam reparo, diz coordenador
DA REPORTAGEM LOCAL
Edsom Ortega, coordenador de segurança urbana do
município, afirma que os veículos vistos pela reportagem
nos pátios não estão abandonados, mas sim à espera de
manutenção -ou fazem parte de uma reserva técnica para ações especiais ou substituição de carros.
Ele afirmou que o objetivo
da GCM é terceirizar 100%
da sua frota para justamente
diminuir o número de carros
parados para manutenção.
Segundo Ortega, cada um
dos 196 carros alugados pela
GCM em junho custam em
média R$ 82 por dia aos cofres públicos. "É um valor
muito baixo porque não gastamos nada com manutenção. Se esse carro capotar, ele
é substituído em 24 horas. A
empresa [contratada] têm
um grupo de carros na retaguarda à disposição", disse.
Ele disse que a frota que
pertence à GCM é antiga -e
que em parte dela os custos
de manutenção em um ano
chegam a mais de 50% do valor dos veículos. Com a terceirização, a GCM deve vender em breve 60 desses carros. Ortega disse que eles rodam em áreas menos críticas
e que o tamanho ideal para a
frota é de 500 carros.
Na opinião dele, o maior
benefício da terceirização é
que não vai haver veículos
em manutenção e a população não será prejudicada.
A prioridade das carros
novos -que vêm com rádio e
sistema de localização via satélite- é o patrulhamento na
região de escolas.
Ortega disse que contratará até o fim do ano mais 500
guardas, que se somarão ao
efetivo de 6.836 e usarão boa
parte dos novos carros. Ele
afirmou que, antes de sua
gestão na GCM, o total de
veículos quebrados chegava
a 40% ou 50%, quando o nível aceitável de carros parados em frotas públicas é de
30%. "Por isso estamos caminhando para a contratação de veículos locados."
A Folha encontrou em
uma base da GCM no parque
Anhangüera oito motos sem
utilização. Ortega disse que o
caso será averiguado.
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