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Brigas na classe média datam dos anos 50
DA SUCURSAL DO RIO
Casos de brigas entre jovens de
classe média ou média alta não
são privilégio dos dias atuais. Elas
existem há tempos e voltaram a se
intensificar na última década.
No fim dos anos 90, professores
de de jiu-jitsu ficaram estigmatizados como incentivadores da
violência. Uma série de confrontos envolvendo lutadores de academias rivais ganhou destaque e
ajudou a criar o estereótipo do jovem de classe média, musculoso,
brigão e preconceituoso.
Bem menos violentos eram os
conflitos do Clube dos Cafajestes,
nos anos 50. Formada pelo jornalista Stanislaw Ponte Preta, o cineasta Carlinhos Niemeyer e o
príncipe d. João de Orleans e Bragança, entre outros, a gangue reunia rapazes mulherengos, bons de
copo e arruaceiros. Quase todos
tinham curso superior, trabalhavam e falavam diversas línguas.
A maioria das brigas era provocada por gente de fora. As armas
eram os punhos ou um caco de
garrafa. Se ninguém os incomodasse, se limitavam a rir, beber e
conquistar as mulheres.
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