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Conselho tem só 1 computador em Ribeirão Pires
BRUNA SANIELE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A sede do conselho tutelar de Ribeirão Pires, que
na semana passada devolveu os irmãos João Vitor,13, e Igor Giovani, 12, à
família, tem três salas e
apenas um computador.
Fica num imóvel cedido
pela prefeitura, no mesmo
terreno da Secretaria de
Promoção Social.
Dividem o espaço -e o
computador- cinco conselheiros, responsáveis
por atender crianças e
adolescentes que tenham
seus direitos ameaçados
ou violados e, se necessário, encaminhá-los para
abrigos -não podem acolher os jovens. São eleitos
para mandatos de três
anos e passam por capacitação, segundo a prefeitura. Recebem ajuda de custo mensal de R$ 790.
Segundo o representante do Conselho Nacional
dos Direitos da Criança e
do Adolescente, Ariel de
Castro Alves, o conselho
não tem a infra-estrutura
ideal, mas ela é compatível
com cidades do mesmo tamanho de Ribeirão Pires.
"A estrutura ideal permite o acesso dos conselheiros ao Sistema de Informação para a Infância e
Adolescência, vinculado
ao Ministério da Justiça, o
que não ocorre em Ribeirão Pires", exemplifica.
Ariel se reuniu ontem
com quatro dos cinco conselheiros do município
-esteve ausente Edna
Aparecida Ribeiro Amante, que atuou no caso dos
dois irmãos assassinados.
Ele recolheu, para análise,
cópias de mais de 30 documentos sobre o episódio.
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