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Consumo
cidadesua@uol.com.br
Leitores afirmam não conseguir trocar aquecedor com a Comgás
DA REDAÇÃO
Os leitores Marcio Aparecido Blanco e Ligia Carignato se
queixam do atendimento da
Comgás. De acordo com eles,
em março passado, a empresa
Vilbergás vendeu aquecedores em seu condomínio.
"A empresa vendia o equipamento, e o condômino assinava um contrato com a Comgás para que aquele valor fosse descontado em conta de
consumo em até 24 vezes."
Blanco e Carignato afirmam que fizeram a compra de
um aquecedor de oito litros, o
qual, segundo o vendedor, seria capaz de suprir a demanda
apenas do chuveiro. "Mas
que, se quiséssemos aquecer
também a torneira da pia, deveríamos optar por um de 18
litros", afirmam.
A escolha dos leitores não
atendeu suas expectativas e,
portanto, tentaram trocar o
aparelho antes que fosse debitada a primeira parcela.
Primeiro, dizem, entraram
em contato com a empresa
que vendeu os aquecedores.
Ali, foram informados de que
deveriam ligar para a Comgás
e só depois pedir o envio de
um técnico para a substituição do aparelho. "Foram feitos mais de 30 protocolos de
solicitação na Comgás e até
agora ninguém deu retorno",
reclamam.
Resposta: A Comgás informa que o aparelho foi instalado em 11
de abril e que o primeiro contato realizado pelos leitores foi feito em 29 de abril. A empresa diz que, segundo o código do consumidor, a desistência do contrato pode ser feita em até sete
dias a partir da assinatura ou do ato do recebimento do produto. Assim, afirma a Comgás, não é possível substituir o aparelho, pois a comunicação não ocorreu dentro do prazo.
USUÁRIO RECLAMA DA
REDE CINEMARK
Freqüentador da rede Cinemark, Marildo Matta diz que
se surpreendeu ao não poder
usar a carteira de estudante
para pagar a meia-entrada em
sessão no shopping Santa
Cruz. "Descobri que a minha
carteirinha de estudante não
seria aceita. Mesmo sendo
emitida por um curso de
MBA, me pediram um boleto
como comprovante."
Mesmo contrariado, diz ele,
pagou o valor integral. "Até
deixei de freqüentar esse cinema por um tempo." Quando voltou, entretanto, Matta
afirma que nem tentou usar a
carteirinha. Mas o atendimento foi aquém do esperado.
"Não consegui nem usar os
banheiros, pois depois das
23h eles foram fechados."
Resposta: O Cinemark informa
que a fiscalização das carteirinhas foi reforçada a fim de
evitar o uso indevido e diz lamentar o mau atendimento.
TENDA ATRASA ENTREGA DE
IMÓVEL, DIZ COMPRADORA
Ao comprar um empreendimento da construtora Tenda
em agosto de 2006, Denise
Honório esperava receber as
chaves em setembro do ano
passado, o que não ocorreu. O
prazo se estendeu ainda mais,
e, agora, a empresa diz que vai
entregar o imóvel em novembro deste ano, diz Honório.
"Claro que pode sofrer novos
atrasos, já que a Tenda não se
compromete em formalizar
por escrito essa nova data."
Além do atraso, ela reclama
do valor da parcela que firmará a entrega das chaves. "O
reajuste é de 12% ao ano, com
base no INCC [Índice Nacional de Custo da Construção]."
Resposta: A Construtora Tenda informa que entrou em
contato com a leitora para esclarecer dúvidas sobre os reajustes. A empresa diz também
que informou sobre a multa
que deverá pagar por causa do
atraso na entrega das chaves.
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