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Auto-exame não detecta todos
os tumores
DA REPORTAGEM LOCAL
O auto-exame isolado não
ajuda na detecção precoce
do câncer de mama. Até
30% dos casos registrados
nos principais serviços de
oncologia brasileiros são referentes a tumores não-detectáveis na apalpação feita
pela paciente ou no exame
clínico. Nesses casos, só
mesmo a mamografia, às vezes associada ao ultra-som, é
que vai identificar o câncer,
diminuindo em até 30% as
chances de mortalidade.
Outra aliada das mulheres
jovens de alto risco é a ressonância magnética, mais eficaz que a mamografia no
diagnóstico do tumor nesse
tipo de público. A mamografia não detecta de 10% a
15% dos casos de câncer devido à densidade do tecido
mamário de muitas mulheres, que não permite a visualização dos tumores.
Uma desvantagem da ressonância, segundo médicos,
é que ela acaba apontando
como suspeitos nódulos
normais, o que pode levar a
biopsias desnecessárias.
Enquanto em centros de
referência a mamografia é o
método eletivo para o diagnóstico do câncer de mama,
no conjunto do país a estratégia é o exame clínico. Na
prática, isso significa que só
a partir do estágio 2 o câncer
pode ser diagnosticado. O
estágio 1 não é palpável.
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