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Estado pesquisou bairro de infrator
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo de São Paulo utilizou
em 2000 um mapeamento dos
bairros da capital que mais enviavam adolescentes infratores para
a Febem para montar uma rede
de programas sociais na periferia.
O ""mapa" das fábricas de infratores continha 68% dos endereços
dos jovens paulistanos internados
-a medida socioeducativa mais
severa prevista no Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Desse estudo saíram cinco distritos responsáveis por 20,7% dos
garotos que cumpriam esse tipo
de medida na Febem, apesar de
concentrarem apenas 11% da população jovem (de 15 a 24 anos)
do município de São Paulo.
Identificados os bolsões de risco, a Secretaria de Assistência e
Desenvolvimento Social elaborou
um programa que chamou de
""inclusão social" e que pretendia
unir diversas secretarias e organizações não-governamentais para
intervir nessas regiões.
Essas áreas estão dentro dos locais classificados pela Seade dentro dos grupos 5 e 4 do Índice de
Vulnerabilidade Juvenil.
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