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Estudo detecta ruído excessivo em UTIs
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem as UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) estão a salvo do
barulho. Estudo feito pela otorrinolaringologista Raquel Paganini
Pereira em uma UTI de São Paulo
aponta ruído médio de 65,36 decibéis. A legislação recomenda índices entre 35 e 45 decibéis.
Para a física acústica, cada aumento de dez decibéis equivale a
dobrar a escala sonora. Segundo
Pereira, o ruído pode aumentar a
sensibilidade à dor, fazendo com
que os doentes precisem de mais
analgesia e tenham mais dificuldade para dormir.
Conversas entre médicos, enfermeiros e familiares dos doentes
são a principal causa de ruído,
além dos alarmes presentes em
aparelhos, telefones, ventiladores,
entre outros, de acordo com a
pesquisadora, que realizou a pesquisa como dissertação de mestrado, defendida na Unifesp.
Para ela, além de conscientização entre os profissionais no sentido de diminuir o ruído, os dirigentes hospitalares deveriam trocar alguns dos sinais de alarme
sonoros por visuais.
(CC)
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