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Tratamento envolve psicoterapia
DA REPORTAGEM LOCAL
Irritabilidade, choro fácil, humor instável, ansiedade, perda de
energia ou ânimo, diminuição de
atenção e insônia. Esses são os
sintomas depressivos mais frequëntes na mulher na perimenopausa, período que compreende
até cinco anos antes e até um ano
depois da menopausa.
Segundo o psiquiatra Joel Rennó Júnior, coordenador geral do
Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
de São Paulo, é importante que as
mulheres sejam encorajadas a
participar de atividades em grupos e psicoterapia de apoio.
Na presença de sintomas depressivos leves ou moderados,
acompanhados de desconforto físico, a primeira escolha é a reposição hormonal (TRH), especialmente os estrogênios.
O uso concomitante de estrogênios e antidepressivos ainda é
controverso, embora haja estudos
demonstrando a eficácia do tratamento, segundo Rennó.
Para o médico, é preciso levar
em conta os fatores psicossociais
para que a deficiência estrogênica
não seja eleita como a única causa
dos distúrbios.
Na opinião da psicóloga Vânia
Sartori, a dificuldade em lidar
com a fase que marca o fim da vida reprodutiva é uma das principais causas dos problemas emocionais da mulher menopausada.
"Elas se sentem menos atraentes ou inúteis", diz a psicóloga,
que desenvolve trabalho em terapia cognitiva comportamental.
Resgatar a auto-estima é um dos
principais objetivos da terapia.
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