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PLANTÃO MÉDICO
Pesquisadores inovam na luta contra a tuberculose
JULIO ABRAMCZYK
Cerca de 400 especialistas em
controle, tratamento e prevenção de tuberculose estarão reunidos no Rio, de hoje ao dia 18.
Eles irão participar do 1º Workshop da Rede-TB (Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose),
no qual serão definidas as metas
para os próximos três anos.
A Rede-TB, que enfrenta não
só a doença mas também a falta
de verbas para seu trabalho, representa uma abordagem inovadora na área da pesquisa científica brasileira. Ela reúne, pela
internet, 170 pesquisadores de
47 instituições e é coordenada
pelo professor Célio Lopes Silva,
da USP de Ribeirão Preto.
Após a introdução da estreptomicina no tratamento da tuberculose, em 1946, sua incidência diminuiu sensivelmente. Na
década de 50, a doença parecia
coisa do passado, não era mais
problema nem seu nome, palavrão. Mas a partir de 1985 retornou -e com maior violência.
Uma das causas do aumento
da disseminação foi a epidemia
de Aids, já que o portador do
HIV é vulnerável ao bacilo. Ele
desenvolve rapidamente a tuberculose ativa, que acaba sendo
a principal causa de morte.
O Brasil ocupa o 13º lugar entre os 22 países onde ocorrem
80% dos casos em todo o mundo, segundo dados da Rede-TB.
São estimados 129 mil casos por
ano em nosso meio, dos quais
apenas 90 mil são notificados.
Com o atual tratamento, o
percentual de cura é de 72% a
um custo de R$ 78 por doente.
Depois de duas semanas, os pacientes deixam de ser contagiosos e melhoram tanto que cerca
de 14% deles abandonam o tratamento. Surgem então os bacilos resistentes, e o custo do tratamento passa a ser de R$ 4.500.
ESQUIZOFRENIA
Doença surge no fim da adolescência
A esquizofrenia é um grave transtorno mental que surge geralmente no fim da adolescência ou no inicio da idade adulta, segundo especialistas da Organização Mundial da Saúde. Ela se caracteriza por distorções profundas do pensamento e afeta a linguagem, os pensamentos e a consciência de sua identidade. No
mundo, são 24 milhões de portadores da doença.
OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA
Urso é operado da catarata
O veterinário Alexandre Lima de Andrade operou pela primeira
vez no Brasil um urso portador de catarata (opacificação do cristalino) na unidade da Unesp de Araraquara. Com 10 anos de idade e 150 quilos, Xande teve suspensas suas atividades circenses
por não enxergar. A técnica usada foi facectomia, e o cristalino,
substituído por uma lente intra-ocular (como em humanos).
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