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PLANTÃO MÉDICO
Viajante atualizado carrega junto bom senso e camisinha
JULIO ABRAMCZYK
Uma viagem curta e rápida de
negócios ou uma excursão um
pouco mais prolongada alteram
a rotina diária, e alguns cuidados de bom senso devem ser
adotados. Como recomenda a
Clínica dos Viajantes da Universidade do Alabama, em Birminghan, EUA, deve-se colocar camisinhas na bagagem e autocontrole na cabeça.
Para o médico David Freedman, diretor da clínica, conhecer pessoas ou ir para novos lugares que tenham sol e areia pode afastar inibições. O ambiente,
aliado a um pouco de álcool,
acaba rapidamente com alguns
constrangimentos. E essas são
as oportunidades ideais para o
HIV, agente transmissor da
Aids, e outras doenças sexualmente transmissíveis infectarem os viajantes.
Por outro lado, pessoas que
tomam obrigatoriamente medicamentos devem adotar cuidados especiais. A Associação
Norte-Americana de Farmacêuticos recomenda que as pessoas
levem os remédios em quantidade maior que a necessária,
por conta de eventuais atrasos
no retorno ou de alteração no
tempo de duração da viagem.
As caixas dos remédios devem
ser originais, com os rótulos íntegros e acompanhadas de receita. No caso de um distúrbio
de saúde do turista, esse cuidado
orientaria os médicos sobre os
problemas do paciente-viajante.
E, por último, deve-se sempre
levar na bagagem de mão todos
os medicamentos usados. Na
cabine do avião estarão mais seguros do que no compartimento
de bagagem.
Além da questão da segurança, sempre pode surgir, nos vôos
curtos ou de longa distância, algo inesperado, como atrasos ou
extravio da bagagem despachada com os medicamentos.
E-mail - julio@uol.com.br
CLÍNICA MÉDICA
Curso mostra como atender pacientes
O Centro de Estudos e Desenvolvimento em Clínica Médica
da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo
(USP) promove o curso "Atitudes no atendimento ao
cliente", coordenado pela professora Vilma Voltarelli. Outras informações podem ser
obtidas pelo telefone 0/xx/11/
3085-6801.
NEURASTENIA
Tese mostra presença em chineses
A conhecida traquilidade chinesa parece ser mais aparente
do que real. Na tese de doutorado em psiquiatria aprovada
anteontem na Faculdade de
Medicina da USP, o médico
Wang Yuan Pang observa a
constante presença, na comunidade chinesa de São Paulo,
de neurastenia (fadiga vaga relacionada a fatores psicológicos) e depressão. Pang diz ainda que os chineses de São Paulo que participaram da pesquisa apresentam uma psicopatologia própria, semelhante à de
seus conterrâneos em seu país
de origem.
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