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Método serve para outros tipos de tumor
DA REPORTAGEM LOCAL
O Hospital do Câncer de São
Paulo utiliza a radioterapia intra-operatória para tratamento de tumores no pâncreas, no retroperitônio e sarcomas (tumores em
partes moles). Até agora, foram
tratados cinco pacientes.
O método é o mesmo usado no
câncer da mama, mas, segundo o
radiologista Ricardo Cesar Folgaroli, são necessárias doses de radioterapia de reforço após a cirurgia de retirada do tumor.
Nesses tipos de câncer, os tumores geralmente são volumosos e
podem sobrar fragmentos no local. "A radioterapia durante a
operação melhora o controle e a
sobrevida do paciente."
Para realizar o procedimento,
nos finais de semana, o hospital
montou uma sala cirúrgica completa próxima à ala de radioterapia. Toda a área fica isolada.
O hospital também dispõe de
um outro tipo de radioterapia -
com intensidade modular do feixe-, indicada para tumores na
próstata, na cabeça e pescoço e no
sistema nervoso central. Ela permite programar a intensidade de
radiação que cada parte do tumor
deve receber, além de desviar, por
meio de lâminas de alta precisão,
os raios de órgãos e tecidos sadios,
preservando-os e bombardeando
o tumor com alta intensidade.
Isso era impossível de ser feito
com as técnicas convencionais,
que prejudicam órgãos muitas vezes vitais, ligados ao olfato, à fala,
à visão, à audição, ao paladar, aos
movimentos. O aparelho custou à
instituição cerca de US$ 1,5 milhão e foi adquirido após campanha estrelada por Pelé.
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