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Risco em bebês cresce com fumo e álcool na gestação
DA REDAÇÃO
Crianças cujas mães eram
fumantes ou tomavam bebidas alcóolicas durante a gravidez são mais propensas a
desenvolver o TDAH
(Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade).
A conclusão é de um estudo realizado pela Escola Médica de Harvard (Estados
Unidos), publicado em abril
deste ano pela revista "Journal of the American Academy of Child & Adolescent
Psychiatry", uma das mais
importantes do gênero.
Os pesquisadores compararam 280 crianças portadoras do TDAH com outro
grupo formado por 242
crianças não-portadoras do
transtorno.
Os meninos e meninas de
ambos os grupos e seus pais
foram analisados por meio
de entrevistas e testes.
Os pesquisadores concluíram que as crianças portadoras do distúrbio foram 2,1
vezes mais expostas ao cigarro e 2,5 vezes mais expostas ao álcool quando ainda
estavam no útero do que as
não-portadoras.
Não é necessário que a gestante tenha usado álcool e cigarro simultaneamente. O
uso de algum deles durante a
gravidez já é suficiente para
causar danos ao feto.
Especialistas sempre recomendam às gestantes que
não bebam nem fumem. O
uso dessas substâncias, mesmo que ocasional, pode ser
prejudicial ao feto.
O álcool ingerido pela gestante atravessa a placenta e
faz com que o feto receba as
mesmas concentrações alcóolicas que a mãe. Já o cigarro causa isquemia placentária, ou seja, diminuição
da circulação sanguínea na
placenta, prejudicando a nutrição e a oxigenação do feto.
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