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OUTRO LADO
"Temos de preservar a nossa honra", afirma entidade
DA REPORTAGEM LOCAL
O fato de a Justiça do Paraná
ter considerado prescrito o pedido de indenização de Austregésilo Carrano foi o que levou a
Federação Espírita do Estado,
controladora do hospital Bom
Retiro, e o psiquiatra Alexandre Sech a buscar a suspensão
das vendas dos livros e impedir
o escritor de usar seus nomes.
"Evidentemente havia necessidade de a federação, do hospital, preservarem seus nomes,
até porque somos uma referência", afirmou o advogado Francisco Ferraz Batista, vice-presidente da Federação Espírita do
Paraná, que falou também em
nome de Sech e do hospital.
"É para que seja preservada a
ética e a honra", disse Batista,
ao se referir especificamente à
"ação inibitória", cuja intenção
é proibir Carrano de falar do
Bom Retiro e seus médicos. Ao
falar dos supostos prejuízos,
Batista disse que "o nome da
doutrina (espírita) acabou sendo subjetivamente atingido".
Antonio Celso Cavalcanti de
Albuquerque, que defendeu o
Hospital San Julian, diz que o
Código de Processo Civil e o estatuto da OAB prevêem os "honorários de sucumbência".
A reportagem não conseguiu
localizar familiares do psiquiatra Alô Ticoulat Guimarães ou
o advogada do espólio na ação.
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