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TRANSPORTE
Desinformação marca primeiro dia de mudança nos ônibus em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
Um panfleto que não diferencia
as linhas de ônibus canceladas das
que tiveram nome e número alterados. Dois serviços telefônicos
para retirada de dúvidas -156 e
158- em que as ligações são pagas por todos os usuários.
Apesar de ter havido tranquilidade no primeiro dia das mudanças no sistema de transporte coletivo em São Paulo, os passageiros
ainda reclamavam da falta de informação sobre as alterações implementadas pela prefeitura. Ontem, a SPTrans (empresa gerenciadora do sistema) retirou das
ruas 226 linhas de lotações e ônibus -15% do total.
Nas ligações, o usuário paga o
valor do pulso (R$ 0,10). Um pulso equivale a quatro minutos. Se a
ligação for feita de telefone público, será descontado um crédito do
cartão a cada dois minutos. "O
ideal era que todo serviço pudesse
ser gratuito. Neste momento, não
temos condições de fazê-lo", afirmou a prefeita Marta Suplicy.
Ontem, até as 14h, o serviço 158
da SPTrans já havia recebido
7.318 ligações -quatro vezes a
quantidade normal. O tempo de
espera para ser atendido era de sete minutos. A discagem era completada após cinco tentativas.
A prefeitura escolheu implementar as mudanças no sábado
porque há, nesse dia, 1,2 milhão
de passageiros. Na segunda, dia
do "grande teste", segundo Marta, serão 3,5 milhões de usuários.
Nos panfletos distribuídos ontem nos terminais de ônibus da
zona leste, a SPTrans informava
que 77 linhas haviam sido canceladas. O número correto seria 22.
A SPTrans informou que faria as
correções e distribuiria os panfletos atualizados ainda ontem.
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