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Tenente não sabia que jovens seriam mortos, diz defesa
DA SUCURSAL DO RIO
O advogado do tenente
Vinícius Ghidetti de Moraes Andrade, suspeito de
comandar os militares que
entregaram os jovens a
traficantes, afirmou que o
seu cliente não sabia que
eles seriam mortos pelos
traficantes. "Ele não imaginava o desdobramento
que isso teria", disse João
Carlos Figueiredo Rocha.
Segundo ele, os militares contaram que o tenente Andrade e o sargento
Leandro Maia Bueno iniciaram uma conversa com
os traficantes, para quem
entregaram os detidos para lhes "dar um corretivo".
Contratados pelos sargentos Bruno Eduardo de
Fátima e Renato Oliveira
Alves, os advogados Márcio Frazão e Rafael Viana
disseram que eles não participaram da prisão nem
da entrega dos rapazes aos
traficantes. Segundo os
advogados, Fátima e Alves
trabalhavam no quartel da
Companhia de Comando,
no sábado, quando receberam do tenente Andrade
ordem para integrar a escolta do caminhão que levaria os rapazes da Providência até o sambódromo,
onde seriam soltos.
"Para eles era uma saída
de rotina. Eles foram chamados para proteger o caminhão", disse Frazão.
Os advogados afirmaram que seus clientes demonstraram surpresa
quando o caminhão se dirigiu à Mineira.
Dos 11 militares presos,
oito podem ser indiciados
sob acusação de seqüestro
e os outros três sob acusação de homicídio triplamente qualificado.
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