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INTERNET
SE VOCÊ NÃO FOI CONTAGIADO
Com quase 800 mil usuários no mundo, rede de relacionamentos desperta paixões, mas também gera muita rejeição
Orkut reúne "amigos" e vira panelinha virtual
LULIE MACEDO
DA REVISTA
Nada como a tecnologia para fazer a gente se sentir obsoleto. As
novidades chegam de repente e se
instalam com tudo, tornando inevitável aquela sensação de ter perdido o bonde. No caso do Orkut,
isso é ainda é mais forte: com 800
mil usuários no mundo -quase
metade deles no Brasil-, não ser
atingido pela ciranda é praticamente impossível.
Não é preciso entrar na onda.
Assim como desperta paixões, o
Orkut também gera muita rejeição, normalmente de gente que
não vê nenhuma utilidade ou diversão na brincadeira. Mas até para decidir entrar ou não, é bom saber o que está por trás dessa palavra esquisita de pronúncia duvidosa (em inglês, diz-se órkãt, mas
o nome é turco).
O site funciona como um clube
privé, só entra quem é convidado.
Ao aderir à comunidade, cada um
constrói uma página pessoal e
cria sua lista de amigos, também
membros do site. Como o sistema
coloca o usuário sob constante
avaliação dos demais, o cadastrado é praticamente impelido a dizer a verdade (ou parte dela), do
contrário não conseguirá ser
identificado pelos outros e receber boas "notas" dos colegas.
Com alguma boa vontade, é
possível entender o funcionamento do clubinho. Depois de
passar um tempo experimentando, a Revista fez um á-bê-cê dos
conceitos mais comuns e de extravagâncias divertidas do site.
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