|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PLANTÃO
Câncer na boca tem fatores de risco que podem ser evitados
JULIO ABRAMCZYK
Do total de neoplasias diagnosticadas nos Estados Unidos a
cada ano, cerca de 3% estão relacionadas a câncer na boca. São
28,9 mil novos casos, com 7.400
mortes que a Associação Americana de Cancerologia estima para este ano.
Um estudo realizado em Nova
York com 803 pessoas participantes de um projeto de pesquisa sobre câncer oral revelou que
66% já tinha ouvido referências
sobre a doença. Sabiam que o tabaco e o fumo do cigarro é um
fator de risco para o câncer na
boca, mas somente 25% tinha
conhecimento de que o álcool
também tem a sua cota de contribuição para o problema.
Permanecer por longo tempo
no sol sem proteção labial para a
radiação solar também é um fator de risco para o câncer dos lábios, e isso era desconhecido por
25% dos participantes da pesquisa, publicada pelo professor
Gustavo D. Cruz e colaboradores da Faculdade de Odontologia da Universidade de Nova
York no "Journal of the American Medical Dental Association" deste mês.
Os autores concluem que a
disseminação do conhecimento
sobre a existência e a presença
do câncer oral, aliada a uma
conscientização para a doença,
permitirá reduzir os fatores de
risco e contribuir para a detecção precoce das neoplasias
na boca.
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Reunião analisa ética
A Unesco e a Associação Brasileira de Divulgação Científica promovem na Cidade Universitária, entre os dias 26 e 29, o 1º Congresso Internacional de Divulgação Científica, organizado pelo
Núcleo José Reis da ECA-USP. O congresso (telefone: 0/xx/11/
3091-4270; site: www.eca.usp.br/nucleos/njr/congresso) é presidido pelo professor Crodowaldo Pavan e tem a coordenação do
professor Ciro Marcondes Filho. Reunirá em São Paulo cientistas
e jornalistas científicos para debater o tema "Ética e divulgação
científica: os desafios do novo século". Entre os convidados do
exterior, estão a argentina Diana Cazaux e o espanhol Manuel
Calvo Hernando, respectivamente presidente e secretário-geral
da Associação Ibero-Americana de Jornalismo Científico.
SOBREVIVÊNCIA
Otimistas vivem mais e melhor
Estudo realizado pelo médico Toshihiko Maruta no Departamento de Psiquiatria da Clínica Mayo, em Rochester, EUA, mostrou que os otimistas vivem mais e com melhor qualidade de vida que os pessimistas. Segundo Maruta, os pessimistas apresentam atividade física e mental mais pobre que os otimistas.
Texto Anterior: Fibrina é usada como cola biológica Próximo Texto: Notas - Esclerose multipla: Evento em SP discute saídas para a doença Índice
|