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SALVO PELOS MOCHILEIROS
Hotel evita "hóspedes de curta permanência"
Dono espera melhora com a revitalização
DA REVISTA
A tentação é forte, ainda mais
se for levado em conta o apelo
erótico da região, repleta de cinemas pornô, mas o Hotel
Central vem resistindo ao chamado "hóspede de curta permanência", que, acompanhado, fica por só algumas horas.
Quando foi inaugurado, em
1918, o edifício projetado pelo
escritório de Ramos de Azevedo iria servir de residência de
um cafeicultor, que nunca chegou a morar lá. Um dos primeiros edifícios com elevador, tornou-se referencial de conforto
e estilo da capital.
Nos anos 80, a deterioração
do centro e a proliferação de
flats inverteram o quadro e, no
início dos 90, a construção do
calçadão na São João foi a gota
d'água. "Acreditamos que o
hotel, com a revitalização da região, terá seu valor reconhecido", diz Paulo Viera da Rocha,
63, dono há três anos.
Atualmente, o hotel sobrevive graças aos 30 hóspedes, entre mensalistas e mochileiros.
Hotel Central. Av. São João, 288, tel.
3335-6400
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