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Acorde cedo para ver Tikal
ALEXANDRE SCHNEIDER
ESPECIAL PARA A REVISTA
No norte da Guatemala, entre
os mais de 560 quilômetros quadrados de uma densa e preservada floresta tropical, fica o Parque
Nacional de Tikal.
Habitado nos dias de hoje por
cerca de 300 espécies de pássaros,
além de macacos e quatis, o parque abriga também mais de 4.000
monumentos maias, como pirâmides, templos e praças cerimoniais. Tikal não é como as outros
centros de ruínas maias que estão
no sul do México e oeste de Honduras, sua atmosfera é única e
atrai viajantes de todo mundo.
Para conhecê-la, deixe de lado a
preguiça e acorde cedo. O parque
abre às 6h, horário ideal para começar a explorar as ruínas da Plaza Mayor. Nessa hora, admirar a
neblina matinal que paira sobre as
pirâmides e a mata, escutar o som
do despertar dos pássaros e macacos e ter como companhia quatis
são privilégios que os dorminhocos jamais terão no resto do dia.
A Plaza Mayor abriga dois templos piramidais que ficam frente a
frente. A leste, medindo 44 metros de altura, está o Templo do
Grande Jaguar, ou templo 1. A
oeste fica o templo 2, ou Templo
das Máscaras, medindo 38 metros. Infelizmente, não se pode subir neles, mas é possível admirá-los desde a Acrópoles, construção
que fica entre os dois templos.
Uma vez lá, não é difícil imaginar como seria Tikal em seu apogeu, na metade do século 6. Estima-se que, nessa época, mais de
100 mil pessoas viveram na área.
Tikal foi sendo desabitado misteriosamente no ano 900. As ruínas,
entretanto, foram descobertas
bem mais tarde, em 1848.
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