DA SUCURSAL DO RIO

A pesquisa de vitimização divulgada ontem pelo ISP investigou também a questão dos diversos tipos de discriminação que a população da região metropolitana do Rio disse ter sofrido. O levantamento mostrou que 25% dos entrevistados disseram ter sido vítima de discriminação nos últimos cinco anos.
O tipo de discriminação mais comum citado foi a sofrida por causa do lugar onde mora, lembrada por 25% da população que disse ter sido discriminada.
Em seguida, estão religião (19%), classe social (19%), cor ou raça (18%), ser homem ou mulher (13%), doença ou deficiência física (4%) e, ainda, a orientação ou opção sexual (2%).
Outra questão abordada é se as pessoas se sentiam inseguras ou não. A resposta variou segundo o local e o horário. Em seu próprio bairro e durante o dia, por exemplo, 12% das pessoas disseram se sentir muito inseguras. Durante à noite, a insegurança em seu próprio bairro aumenta para 38%. No caso de um bairro desconhecido, esse percentual chega a 65% de dia e a 85% à noite.
Segundo a pesquisa, o incidente que mais alterou a rotina foi o roubo de veículos ou de itens dos veículos, com 61% das pessoas terem afirmado ter mudado de hábitos.


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