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Dificuldade para conseguir transporte atrapalha os tratamentos, afirma pai
DA SUCURSAL DO RIO
O tratamento de um caso como o de Ravy Silva é multidisciplinar: exige uma série de diferentes terapias e remédios e
dieta diversificada.
O menino toma mais de dez
remédios regularmente. De
medicamentos para evitar convulsões, relaxantes musculares, analgésicos e inibidores de
refluxo, nebulizações, a produtos naturais, como óleo de linhaça, para o sistema digestivo.
De acordo com o pai, Francisco de Assis, Ravy precisa fazer fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, musicoterapia e equoterapia. "Tudo
ajuda, ele melhora quando faz",
diz. Um dos lugares que freqüenta é a Rede Sarah, na zona
oeste do Rio, onde há uma série
de terapias necessárias para o
tratamento do garoto.
Lá, como nos outros lugares,
o problema maior é a dificuldade de transporte. "Na Associação Brasileira Beneficente de
Reabilitação está tudo parado,
porque me negam veículo. Em
um centro que consegui em
Nova Iguaçu, com musicoterapia, parei por falta de combustível. A outro lugar, em Caxias,
parei de levar porque não tinha
estrutura. Recebia massagem
na Tijuca, de graça, mas parei,
porque não tenho como ir."
Como não consegue mastigar, os alimentos precisam ser
batidos no liquidificador e coados antes de serem introduzidos no organismo pela sonda.
Por falta de recursos, o menino usa até fraldas geriátricas
-muito maiores- doadas.
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