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80 famílias participam de pesquisa
DA REPORTAGEM LOCAL
Famílias de pacientes portadores de autismo atendidos no Serviço de Psiquiatria
da Infância e da Adolescência do Hospital das Clínicas
da USP estão participando
de uma pesquisa genética da
universidade para identificação de genes associados à
predisposição à doença.
Oitenta famílias já passaram por exames de análise
cromossômica (para identificação de alterações em
grandes porções do DNA) e
testes para detectar mutações em um gene conhecido
como FMR1, supostamente
relacionado a 10% dos casos
de autismo.
Segundo o Laboratório de
Genética do Desenvolvimento Humano da USP, a
presença de uma dessas anomalias pode aumentar em
até dez vezes o risco de novos casos de autismo na família. Nas famílias analisadas, não foi encontrada nenhuma alteração cromossômica ou no gene FMR1.
O autismo está possivelmente relacionado a alterações em múltiplos genes
-talvez mais de 15- de
cromossomos diferentes.
Nos EUA, na Inglaterra, na
Itália e na França, há pesquisas avançadas para identificação desses genes.
Caio César dos Santos, 13,
que está hoje na sétima série
do ensino fundamental, tem
Asperger, um dos tipos de
autismo. Ele participa da
pesquisa. Segundo sua mãe,
Sandra Nagy, 40, o diagnóstico só foi feito há quatro
anos, embora ela buscasse
uma resposta desde que o
menino tinha três anos. "Há
muito despreparo", diz.
Interessados em participar
da pesquisa devem telefonar
para o laboratório no número 0/xx/11/3091-9910.
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