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Supostas provas já haviam sido levadas do local
Polícia volta ao escritório de Lobão após denúncia de parede falsa
DA REPORTAGEM LOCAL
Cerca de 150 policiais civis e federais realizaram na manhã de
ontem uma busca no escritório de
Roberto Eleutério da Silva, o Lobão, apontado como o maior contrabandista de cigarros do país.
A ação foi acompanhada por
auditores e pelo deputado federal
Luiz Antonio Medeiros (PL-SP),
presidente da CPI da Pirataria.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela CPI após denúncia anônima, recebida anteontem pela comissão, de que
comparsas de Lobão estavam retirando do local materiais que estavam escondidos por uma parede falsa, feita de gesso.
O escritório fica no 11º andar da
galeria Pagé -conhecido ponto-de-venda de mercadorias contrabandeadas, localizado no centro
de São Paulo. A galeria pertence a
Reinaldo Kerlaquian, que já depôs na CPI em Brasília.
Quando os policiais chegaram
ao local, por volta das 8h30, não
encontraram ninguém. Restava
apenas o buraco na parede, que tinha marcas de prateleiras. A polícia suspeita que no esconderijo
estivessem guardados documentos relacionados às transações comerciais de Lobão.
Também foi encontrado um
ponto de escuta telefônica dentro
de um móvel. A fita com as gravações, entretanto, já havia sido retirada do aparelho.
Apesar da ação, o comércio funcionou normalmente nos 12 andares da galeria Pagé, que havia
sido fechada no último dia 4,
quando policiais civis e fiscais da
Secretaria da Fazenda realizaram
uma blitz nas 170 lojas do local.
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