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Tempo seco provoca corrida a prontos-socorros infantis
DA REPORTAGEM LOCAL
O ar extremamente seco que
há um mês envolve São Paulo
provocou uma corrida aos
prontos-socorros infantis. As
salas de espera dos hospitais estão cheias, ao contrário do que
costuma ocorrer em julho, mês
de férias. Os pacientes são, na
maioria, crianças acometidas
por problemas respiratórios.
No hospitais Santa Catarina
e São Luiz, privados, e no Menino Jesus, público, a procura pelo pronto-atendimento infantil
neste mês está entre 30% e
50% acima do esperado.
"Quanto menor a criança,
mais os pais ficam desesperados. Não querem esperar a consulta no dia seguinte, levam logo para o pronto-socorro", afirma a médica Marcia Sanae Kodaira, do Santa Catarina.
Os principais problemas são
gripe, resfriado, tosse, rouquidão, coriza, hemorragia nasal,
olhos irritados, asma, bronquite, sinusite e alergias.
Embora em menor proporção, há casos graves. No Santa
Catarina, nove crianças estão
internadas com pneumonia.
Os médicos dão dicas para
minimizar os problemas, como
pôr uma panela com água no
quarto do filho e oferecer bastante água à criança. "Parece
bobagem, mas faz toda a diferença", afirma o médico Marco
Aurélio Safádi, do São Luiz.
A Folha visitou ontem duas
farmácias e quatro lojas nos
shoppings Pátio Higienópolis
(centro) e West Plaza (zona
oeste). Em todos os locais, os
vendedores disseram que a
busca por umidificadores subiu
-os preços iam de R$ 56 a
R$ 299. Segundo uma vendedora, quem mais procura os
aparelhos são mães com filhos
pequenos. Em duas lojas, os
aparelhos estavam esgotados.
(RICARDO WESTIN e ESTÊVÃO BERTONI)
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