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PLANTÃO MÉDICO
Doença simula mal psiquiátrico
JULIO ABRAMCZYK
Algumas doenças neurológicas
apresentam sintomas que podem
simular problemas psiquiátricos.
É o caso da doença de Huntington. Células de centros específicos
do cérebro são vulneráveis a
eventuais anormalidades e acabam por provocar as denominadas doenças neurodegenerativas.
Às várias teorias sobre a causa
da morte de células cerebrais na
doença de Huntington, o professor Hyemyung Seo e colaboradores acrescentam mais uma na revista "Annals of Neurology" de
julho. Segundo eles, como a doença é provocada pela mutação de
um gene, essa mutação estimularia a formação de uma proteína
anormal (huntingtina), que se
acumularia dentro das células
nervosas do cérebro e causaria
nelas danos irreversíveis.
Como a doença resulta da perda
de células de uma região específica do cérebro (gânglios da base), é
afetada a capacidade cognitiva do
paciente (memória e pensamento), seus movimentos e seu equilíbrio emocional, explica o site da
Associação Brasil Huntington
(www.abh.org.br).
Essa sintomatologia costuma
surgir entre os 30 e 50 anos, sem
distinção de raça ou sexo, mas pode afetar crianças e idosos.
A doença de Huntington é hereditária (filho de portador do gene
tem 50% de chance de herdar o
gene). Recebeu o nome do médico norte-americano George Huntington, que a descreveu em 1872.
A doença foi por ele denominada
"coréia hereditária".
PSIQUIATRIA
Congresso debate cultura e diversidade
O 22º Congresso Brasileiro de Psiquiatria (tel. 0/xx/21/2221-4409,
site www.abpbrasil.org.br) acontece de 13 a 16 de outubro, em
Salvador (BA), tendo como temas oficiais a ciência, a cultura e a
diversidade na psiquiatria. Uma reunião pré-congresso, no dia
12, promove o 8º Encontro Brasileiro de Interconsulta Psiquiátrica, com o psiquiatra norte-americano James Strain, e debates sobre "Somatização, doença clínica e relação médico-paciente" e
sobre "Fibromialgia e somatização", entre outros temas.
CARDIOGERIATRIA
Obra estuda coração do idoso
Os fatores básicos que afetam o coração do idoso, a prevenção
dos fatores de risco em octogenários, a hipertensão arterial nessa
faixa etária e o estudo das ações das drogas em pessoas com mais
de 65 anos estão presentes nos 13 capítulos e 210 páginas do livro
"Cardiogeriatria: Um Tema Atual", do professor Iseu Gus e de
colaboradores do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul,
do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, do Instituto Dante Pazanese de Cardiologia de São Paulo e da disciplina de cardiologia
da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Lançado pela Medline Editora (tel. 0/xx/21/2425-0550), o livro
atualiza os conhecimentos médicos sobre o coração do idoso.
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