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Especialistas selecionam propostas
DA REPORTAGEM LOCAL
Instituído em 1989, o Prêmio
Criança homenageou, em suas 12
versões anteriores, 48 projetos e
pessoas físicas que se destacaram
pela defesa dos direitos da criança
e do adolescente.
Até 2000, qualquer pessoa podia
fazer uma indicação. Essas indicações eram julgadas por um comitê formado por integrantes da
própria fundação Abrinq, e quatro eram premiadas.
Entre os agraciados estão a escritora Ana Maria Machado, o
projeto Axé, o sociólogo Herbert
de Souza e a Edisca (Escola de
Dança e Integração Social para
Criança e Adolescente), de Fortaleza (CE).
A partir deste ano, as próprias
instituições e pessoas físicas devem enviar suas inscrições. A premiação agora é temática, por faixa
etária -neste ano, foram selecionados projetos que beneficiam
crianças de zero a seis anos.
Outra inovação é a divisão por
categorias. As desta edição são
Saúde do Bebê e da Gestante, Violência Doméstica, Convivência
Familiar e Comunitária e Educação Infantil.
Os 16 finalistas receberam visitas técnicas de especialistas nas
quatro categorias. Foram convidados especialistas em questões
de crianças de zero a seis anos
que, reunidos em comitês técnicos, elaboraram critérios específicos para cada uma das categorias.
Com o regulamento de participação, divulgado na inscrição, esses critérios orientaram o trabalho de profissionais convidados,
que analisaram as iniciativas. A
participação deles foi voluntária.
Segundo Ana Maria Wilheim,
"as mudanças estão ligadas aos
novos rumos da fundação, à evolução da área social no Brasil e ao
trabalho das entidades civis".
A estatueta que os premiados
recebem também mudou. A peça
em vidro, desenhada pelo casal
Elizabeth e Eduardo Prado, substitui o troféu em madeira e pedras
do artista plástico Otavio Roth.
A idéia inicial é que a próxima
edição da premiação, que deve
ocorrer em 2004, seja dedicada a
projetos relacionados aos direitos
dos adolescentes.
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