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Obras do bulevar da Vila Madalena irão começar em agosto
Projeto orçado em R$ 3 milhões será financiado por cervejaria; calçadas serão refeitas em parte das ruas Aspicuelta e Wisard
Em troca, marca de cerveja terá o nome impresso em tótens espalhados pela área; reforma deverá estar concluída até o Natal
TALITA BEDINELLI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Vila Madalena deverá ganhar até o Natal um bulevar,
formado por bancos nas ruas,
ipês roxos e amarelos e calçadas amplas -com vias para carros mais estreitas. A mudança
no bairro da zona oeste de SP
será em quatro quarteirões das
ruas Wisard e Aspicuelta, em
um trecho entre as ruas Mourato Coelho e Harmonia.
O projeto está orçado em
R$ 3 milhões, segundo a Secretaria das Subprefeituras, e será
financiado pela marca de cerveja Bohemia, da Ambev. Em
troca, a marca terá o nome impresso em tótens informativos.
O início da mudança está
programado para a segunda
quinzena de agosto, com a alteração para mão única das duas
ruas -a Wisard subirá no sentido da rua Harmonia e a Aspicuelta descerá no sentido da
rua Simão Álvares.
A mudança será necessária
porque as calçadas ficarão mais
largas -dez metros antes e depois dos cruzamentos elas ganharão 4,75 metros de largura,
em vez dos três metros atuais.
Após a modificação, as calçadas das duas ruas serão niveladas e ganharão piso de ladrilho
hidráulico, nas cores marrom e
palha. As guias serão rebaixadas nos locais de travessia de
pedestres e haverá sinalização
tátil para deficientes visuais.
A aposentada Lúcia Valentina Del Percio, 79, comemora.
Moradora há 69 anos da Vila
Madalena, ela já perdeu as contas de quantas quedas sofreu
nas calçadas esburacadas e com
degraus do bairro.
As novas calçadas receberão
também 46 novas árvores, 27
bancos, 25 lixeiras, 20 floreiras,
12 bicicletários e 20 tótens com
informações sobre as ruas. Haverá, ainda, duas estátuas representando as três filhas do
proprietário das terras que deram origem ao bairro -Madalena, Isabel e Ida. Todos os mobiliários serão de aço.
"Acho importante resgatar a
história do bairro", diz Caio
Luiz Mattos, dono de uma loja
de antigüidades na Aspicuelta.
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