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Secretário contesta critérios e diz que não-formados não são despreparados
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário municipal de
Educação, Alexandre Schneider, contestou os critérios usados pelo tribunal, mas admitiu
que há uma diferença na escolarização entre as duas modalidades e afirmou que a situação
melhora rapidamente.
Segundo ele, o erro foi desconsiderar como professor de
creche os educadores que não
têm nível superior, pois a legislação prevê que os profissionais
têm até 2011 para obter o título.
Excluindo aqueles que têm
só o magistério, diz, a relação de
alunos por professor ficou inflada. "Um ponto importante é
que os educadores desconsiderados não são despreparados. A
maioria trabalha nas creches
há anos e já cursa pedagogia."
O relator do TCM, Maurício
Faria, afirma que sua comparação está correta, pois usou o
mesmo critério para as duas redes, tendo como base o Censo
Escolar 2006 (último disponível à época da auditoria).
Schneider afirma ainda que,
"mesmo com a lógica errada",
atualmente a relação na rede
conveniada seria de 35 alunos
por professor. "Existe diferença de formação? Existe, mas
porque o poder público formou
mais rapidamente os profissionais que não tinham a formação prevista na lei. E, desde que
entramos, não aceitamos novos
convênios com docentes sem a
formação. O "estoque" vem de
anos anteriores."
O secretário afirma que a sua
equipe jurídica entendeu que
seria ilegal a prefeitura bancar
cursos para educadores de unidades terceirizadas. Ele afirma,
porém, que pediu uma reanálise do caso.
Sobre o volume de matrículas nas creches conveniadas, ele
disse que a gestão utiliza a opção por ser mais rápido para
abertura de vagas, mas que
também há expansão na rede
direta -em dois anos, a indireta cresceu 51%, e a direta, 20%.
No total, a prefeitura abriu 26
mil vagas.
(FT)
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