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Erro de leitura quase obriga creche a fechar
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Por erro de leitura de uma
sentença, a prefeitura quase
deixou sem creche 80 filhos
de funcionários da Secretaria de Estado da Saúde. As
crianças são atendidas de
graça por uma creche do Instituto Adolfo Lutz, que a prefeitura quer fechar por estar
em uma zona residencial do
Pacaembu.
A primeira tentativa de interditar o local ocorreu em
janeiro, mas o instituto obteve liminar para manter o serviço. A prefeitura recorreu e,
ao ler o despacho do juiz
Afonso de Barros Faro Júnior, enviou ontem dois
agentes da Subprefeitura da
Sé para fazer a interdição.
No texto, o juiz dava razão
aos argumentos da prefeitura ao longo de duas páginas.
No último parágrafo, porém,
sentenciou "contudo, dadas
as características do caso em
exame, que foram os fundamentos da liminar, aguarde-se até o trânsito em julgado".
Ou seja, manteve a liminar
até que o caso fosse julgado.
Os dois agentes chegaram
na creche às 15h. Uma hora
depois, a diretora do Adolfo
Lutz, Marta Salomão, foi ao
local com uma advogada e
mostrou o último parágrafo
da decisão aos agentes. Após
ligarem para a assessoria jurídica, descobriram o erro. A
instituição existe há 22 anos
e está no atual endereço há
12 anos.
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