|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Homicídios caem em Taboão e Mauá
DA REPORTAGEM LOCAL
As cidades de Taboão da Serra e
Mauá foram as que mais registraram queda nos homicídios no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2002,
entre as 14 que aderiram à Lei Seca na Grande São Paulo.
Apesar disso, não é possível
avaliar o impacto da medida na
criminalidade. Há quatro anos, a
taxa de assassinatos por 100 mil
habitantes vem oscilando -um
ano para cima, no outro para baixo- nesses municípios.
Em Taboão, a taxa passou de
48,94 (99) para 40,60 (2000), depois a 61,82 (2001) e 50,13 (2002),
segundo dados da Secretaria da
Segurança Pública. Nos primeiros
seis meses deste ano, o número de
casos caiu 33,87%, se comparado
com o primeiro semestre de 2002.
A prefeitura da cidade não possui
estudo sobre a aplicação da lei,
que foi aprovada em 95.
Em Mauá, o fechamento de bares às 23h é apontado pela prefeitura como uma das pontas de um
projeto maior, que inclui fiscalizar desmanches e o comércio informal. "É preciso criar um clima
de organização na cidade, abordar não só a questão dos bares e
similares mas outras áreas", afirma o secretário de Governo, Antonio Pedro Lovato, 38, interino
na pasta de Cidadania e Segurança Comunitária.
No primeiro semestre deste
ano, o município fechou com
queda de 29,81% nos homicídios
dolosos -redução de 104 crimes,
de 2002, para 73 ocorrências.
A diminuição coincide com um
trabalha lançado pela Polícia Civil
para tentar reduzir o número de
assassinatos na cidade, que, no
ano passado, ficou entre as cinco
mais violentas. Segundo o delegado Américo dos Santos Neto, titular da Mauá, houve um mapeamento dos crimes e o homicídio
virou a principal prioridade. Em
quatro anos, a taxa de assassinatos por 100 mil habitantes em
Mauá passou de 51,94 (99), para
46,08 (2000), a 49,63 (2001) e a
47,46 (2002).
Texto Anterior: Lei seca: Em Diadema, fresta de luz denuncia bar Próximo Texto: Lei não diminui crimes em Barueri Índice
|