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VESTIBULAR
Prova é composta por 12 questões dissertativas; lista de convocados para a segunda fase sai no dia 19 de dezembro
Unicamp faz primeira fase em 17 cidades
DA REPORTAGEM LOCAL
Questões dissertativas que seguem um tema comum a todas as
disciplinas. Essa é uma das principais diferenças da primeira fase
da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que acontece
hoje em 17 cidades do país -12
no Estado de SP.
Desde que se separou da Fuvest
(Fundação Universitária para o
Vestibular), há 17 anos, a prova da
Unicamp não tem questões de
múltipla escolha. Outra característica é a realização da redação já
na primeira fase.
No último vestibular da Unicamp, por exemplo, as duas primeiras perguntas da prova foram
de história. A primeira delas foi
baseada em trechos de uma das
propostas de redação. Na narração, o candidato deveria fazer um
texto com base em um depoimento de 1910 sobre uma briga entre
dois homens que trabalhavam
juntos. Na opção de carta, o aluno
deveria escrever a um sindicalista
ou político, por exemplo, sugerindo que ele se empenhasse pelo fim
das horas extras. As questões de
geografia pediram informações
sobre as relações de trabalho na
atualidade, obedecendo ao tema
central da primeira fase, que foi
"trabalho: fator de promoção ou
de degradação".
A primeira fase é composta por
12 questões dissertativas, sendo
duas de cada uma das disciplinas
básicas do ensino médio (matemática, química, física, biologia,
história e geografia). Cada uma
das questões vale 2,5 pontos, totalizando 30. Como a prova soma
60 pontos, os outros 30 correspondem à nota da redação.
Os candidatos que obtiverem
50% do valor total da prova serão
automaticamente convocados
para a segunda fase do vestibular.
A exceção fica por conta dos casos
em que a relação candidato/vaga
na segunda fase é superior a 8.
A lista de aprovados para a segunda fase, que acontecerá de 12 a
15 de janeiro, será divulgada no
próximo dia 19 de dezembro.
Menos inscritos
O vestibular da Unicamp teve
menos inscrições do que o processo seletivo anterior. Neste ano,
46.492 candidatos (800 a menos)
concorrem a 2.574 vagas.
A disputa também caiu em 24
dos 54 dos cursos oferecidos. O de
química teve a maior redução da
relação candidato/vaga, que caiu
70% -de 12,2, para 3,7. Já a concorrência para o curso de tecnologia em informática aumentou de
2,7 para 14,2. Medicina é o curso
mais concorrido, com 74,5 candidatos por vaga.
Segundo dados obtidos no último vestibular, os candidatos a
uma vaga na Unicamp são predominantemente jovens de 17 a 19
anos (72%), igualmente distribuídos entre homens e mulheres.
Proporcionalmente à quantidade de inscritos, o número de aprovados provenientes de escolas públicas e privadas é igual. No último vestibular, 33,8% dos inscritos vinham de escola pública. Dos
ingressantes, 33,4% eram oriundos do ensino público.
Ensino técnico
O Centro Paula Souza faz hoje o
processo seletivo para o ensino
médio e para as ETEs (escolas técnicas estaduais). O chamado vestibulinho será das 9h às 12h30,
mas o aluno deve chegar ao local
de prova com uma hora de antecedência.
Com 169.412 inscritos -mais
do que a Fuvest, maior vestibular
do país e que teve cerca de 161 mil
candidatos-, o processo vai selecionar alunos para 30.805 vagas.
São oferecidas 7.853 vagas para
o ensino médio e 22.952 para o
técnico, distribuídas em 99 escolas de 82 cidades do Estado de São
Paulo.
O vestibulinho contém 50 questões de múltipla escolha de português, matemática, história, geografia, física, química e biologia.
Para fazer a prova, o estudante
não pode deixar de levar a cédula
de identidade, o comprovante de
inscrição, caneta esferográfica
preta, lápis preto e borracha.
A lista de aprovados será afixada nas sedes das escolas técnicas
no dia 16 de janeiro, às 14h.
Confira a correção da prova da Unicamp na
www.folha.com.br/fovest
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