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Projeto não tem viés eleitoreiro, afirma Crivella
DA SUCURSAL DO RIO
O senador Marcelo Crivella (PRB), pré-candidato
a prefeito do Rio, afirmou
lamentar que as obras tenham sido paralisadas em
razão da "contaminação
do debate" provocada pela
proximidade da eleição.
O ministro da Defesa,
Nelson Jobim, disse ontem no Rio que, com o embargo determinado pela
Justiça Eleitoral, torna-se
desnecessária a presença
do Exército na favela.
Em nota, Crivella disse
que as obras no morro da
Providência "foram propostas ao presidente Lula
em maio de 2007, mais de
um ano atrás", e iniciadas
sete meses depois. Ele reclamou da decisão da Justiça, embora diga que a
acata e respeita.
"Lamento, no entanto,
que obra tão importante
para a melhoria das condições de vida de 782 famílias tenha sido paralisada,
por causa da contaminação do debate político provocada pela proximidade
da disputa eleitoral", disse.
Na nota, o senador nega
"qualquer conotação eleitoreira" do projeto. Diz
que pretende ver o Cimento Social "transformado
em lei, conforme o projeto
de número 541/ 2007",
que apresentou ao Senado
em setembro.
"O projeto estende os
benefícios do Cimento Social a todas as áreas de risco das grandes cidades
brasileiras", afirma.
Defesa
O ministro Jobim foi à
tarde ao Tribunal Regional Federal (TRF) no Rio
para se reunir com o presidente do órgão, Castro
Aguiar, autor da decisão
que restringia a presença
da Força a uma rua do
morro. A intenção foi ter a
autorização expressa de
Aguiar para a retirada,
tendo em vista a ordem da
Justiça Eleitoral, para não
ser depois acusado de descumprir decisão anterior.
Ele não comentou a ordem da Justiça Eleitoral.
Em nota, o Centro de
Comunicação do Exército
disse que, com a decisão, a
presença de militares no
local é desnecessária. "As
atividades relacionadas à
segurança do canteiro de
obras, do pessoal e do material deixaram de ser necessárias, resultando na
saída de todo o pessoal militar da área."
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