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POLÍCIA
Presos suspeitos de ligação com facção criminosa
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA
FOLHA, EM PRESIDENTE
PRUDENTE
Duas advogadas e outras
quatro pessoas foram presas ontem no interior paulista sob acusação de colaborar com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Alessandra Moller, 35, e
Patrícia Gallindo de Godoy, 36, tiveram a prisão
temporária por 30 dias decretada sob a acusação de
formação de quadrilha.
Elas foram presas em
Presidente Prudente (565
km a oeste de São Paulo).
Promotores envolvidos
na investigação disseram
que as advogadas coordenariam equipes de defensores de presos do PCC na
capital e no interior. Elas,
segundo a Promotoria, recebiam R$ 10 mil por mês
para atuar no esquema.
A reportagem apurou
que elas recebiam orientações do detento Orlando
Motta Júnior, o Macarrão,
preso na P2 de Presidente
Venceslau.
A Promotoria diz ainda
que ele arrecadava R$ 250
mil por mês para pagar defensores dos membros do
PCC. A reportagem não
conseguiu localizar advogados dos detidos.
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