São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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DINAH DE OLIVEIRA PEZZINI (1923-2011)

O bordado e o trabalho voluntário

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

As três filhas de Dinah de Oliveira Pezzini estudaram no colégio Santa Maria, em São Paulo, num período que durou 19 anos. Por 15 anos, ela participou como coordenadora do centro social da escola, chamado Santa Marta, que ajuda famílias carentes.
Nascida em Limeira (SP), Dinah se mudou para Santos, no litoral paulista, logo após se casar, na década de 40, com o engenheiro químico Orlando Domingos Pezzini.
O casal viveu por cerca de quatro anos em Santos. Lá, para se divertir, os dois iam dançar no hotel Atlântico.
Depois, vieram para São Paulo, onde o marido teve indústria de papel reciclado e de embalagem de papelão.
Em 1983, Dinah ficou viúva. Procurou, então, fazer várias atividades. Passou a ensinar bordado no centro social da escola das filhas.
Segundo a filha Rosa, a mãe sempre integrou os grupos de trabalho voluntário.
Era muito pragmática, objetiva e gostava de pôr ordem nas coisas. Em casa, exercia o papel da mãe brava e exigente, lembra a filha. Quando as filhas levavam alguma bronca na escola, era sempre o colégio que tinha razão.
Nos últimos seis anos, começou a sofrer de Alzheimer. Morreu na sexta, aos 88, devido à doença. Teve três netos e três bisnetos.

coluna.obituario@uol.com.br


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