São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011 |
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'Nunca vai ter resposta', diz pai de aluno que se matou De acordo com ele, a família não tem explicação para o que aconteceu Na última quinta, menino, que tinha 10 anos de idade, atirou contra professora e depois se suicidou DE SÃO PAULO O guarda-civil Milton Evangelista Nogueira, 42, disse que a família "nunca vai ter resposta" sobre o motivo que levou o seu filho, o estudante D., 10, a atirar em uma professora e a se matar em seguida com um tiro na cabeça. O episódio ocorreu na última quinta-feira em uma escola de São Caetano do Sul, na região do Grande ABC. A professora sobreviveu. "A gente não tem explicação para o que aconteceu", afirmou ontem o guarda-civil ao portal G1, após um culto na 2ª Igreja Presbiteriana Independente de São Caetano do Sul, do qual participaram cerca de 50 pessoas. A arma utilizada pelo garoto na tragédia, um revólver calibre 38, pertence ao guarda-civil há cerca de 20 anos. O menino pegou a arma, que era de uso pessoal, sem o conhecimento dos pais. Os pais também disseram ser incapazes de responder à pergunta que a polícia e todo mundo que acompanha o caso repetem: por que um menino que era considerado bom aluno, com boas notas e com comportamento tranquilo comete um ato assim? "Só Deus poderá responder", disse o pai ao G1. DEPOIMENTOS Os pais do garoto deverão ser ouvidos pela polícia no final desta semana, de acordo com a polícia. Hoje, a previsão é que a delegada Lucy Mastellini Fernandes, responsável pelo caso, ouça a versão da diretora e a coordenadora pedagógica da escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão, onde tudo aconteceu. Parte da direção informou, na semana passada, que D. era uma criança "exemplar" e que desconhecia qualquer indisposição entre o estudante e a professora baleada. A professora está internada no Hospital das Clínicas de São Paulo, em situação estável. Não havia nenhuma previsão de alta até ontem à tarde. A escola de São Caetano tem 2.230 alunos, distribui em três períodos. Hoje e a amanhã ficará fechada, mas com plantão de atendimento psicológico aos alunos e funcionários da instituição. Texto Anterior: Dinah de Oliveira Pezzini (1923-2011): O bordado e o trabalho voluntário Próximo Texto: Famílias devem analisar reação de filhos ao noticiário Índice | Comunicar Erros |
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