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Shopping diz ser contrário à transformação
DA REPORTAGEM LOCAL
"Gay Caneca". "Frei Boneca". "Frei Traveca". São
com essas variações que os
freqüentadores da Frei
Caneca chamam a rua e o
shopping ali construído.
A administração do centro comercial, que segundo os próprios gays impulsionou a freqüência GLS
na região, disse em nota
ser contrário à oficialização da rua temática.
"O shopping Frei Caneca, desde o início de sua
operação, se posiciona como um empreendimento
voltado à comunidade em
geral, sem qualquer tipo
de discriminação social,
racial, religiosa, política ou
de orientação sexual. A administração é totalmente
contrária a qualquer forma de rotulação, discriminação, segregação ou criação de guetos", diz a nota.
Com quatro condomínios residenciais (que somam 712 apartamentos) e
um comercial em construção, a Frei Caneca - corredor de 1,5 km de extensão que liga a rua Caio Prado, no centro, à avenida
Paulista- vive boom imobiliário provocado pelo
público gay.
História
Segundo o historiador
americano James Green,
autor do livro "Além do
Carnaval", sobre a história
da homossexualidade
masculina no Brasil, não
há nada de novo no fato de
gays morarem no centro
de São Paulo.
Isso ocorre pelo menos
desde o final do século 19.
Àquela época, eles freqüentavam a região do vale do Anhangabaú; depois,
foram migrando para a
praça da República e para
a Vieira de Carvalho, onde
vivem até hoje.
(VQG)
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